sábado, dezembro 28, 2013

Com um trabalho nem sempre percebido, os roadies fazem os shows acontecerem


Quem vai a um show, vê a banda subir ao palco, empunhar os instrumentos e fazer centenas de pessoas cantarem juntas uma dúzia de músicas talvez nunca tenha parado para pensar no trabalho que dá fazer isso tudo acontecer. E muito menos nos responsáveis por essa árdua tarefa. Escondidos atrás de imensas caixas de som, suados e prontos para resolver qualquer contratempo, os roadies são fundamentais para um grande show funcionar, e o serviço começa muito antes de as estrelas da noite aparecerem.
Com um sorriso no rosto e disposição de sobra para deixar tudo pronto até a hora de a banda se apresentar, Guilherme Censi, Luciano Carvalho e Joel Santos, roadies do Dazaranha, têm uma jornada puxada em dia de show. “Começa por volta do meio-dia, quando saio de casa e vou para o estúdio carregar o equipamento no caminhão. Aí só volto às 7 horas da manhã do dia seguinte, depois de descarregar tudo novamente”, conta Guilherme, que está com o Dazaranha há sete anos. Depois de trabalhar com vários músicos e inclusive ter feito uma turnê com uma banda americana, Guilherme passou de fã do Dazaranha para funcionário, e leva a sério o ofício: fez um curso de áudio em São Paulo e vive somente disso.
Apesar de todo esforço braçal e de quase nunca serem reconhecidos pela plateia, eles não reclamam e gostam do que fazem, mas nem por isso escondem seus sonhos. “Eu também tenho uma banda, toco baixo e quero um dia lançar um disco”, afirma Luciano enquanto mexe em um emaranhado de cabos. A tentativa de fazer parte de uma banda – na linha de frente, claro – também já passou pela vida do veterano Joel, que trabalha com o Dazaranha há 17 anos.  “Já tentei ter uma, mas não deu certo. Hoje me contento em ficar atrás dos palcos”.


Staff assediado
Por viverem sempre ao redor das bandas, às margens do palco, e dessa forma serem mais acessíveis aos fãs, a atenção dos roadies às vezes acaba até mais concorrida que a dos próprios músicos. “O assédio é bem grande para tentar entrar no camarim depois do show, mas essa é a hora em que a gente mais trabalha, para tirar tudo do palco”, conta Guilherme. “Quando eles (os fãs) vêm falar contigo tu já sabe que é porque querem falar com os músicos. A gente é invisível”, dispara Joel.
Jarbas Mattioni, que passou de roadie para produtor da banda Os Chefes, também procura não dar muita bola para os tietes nessas horas. “Tietagem sempre tem, mas procuro não dar muita abertura, por causa da concentração no trabalho, tem que ser frio”.
Mas se a maioria não dá trela e nem confiança à aproximação dos fãs, especialmente as do sexo feminino, há quem vire a situação a seu favor. “Nessas horas eu aproveito para beijar na boca”, brinca Saulo Rodrigues, roadie da banda Iriê.

Trabalho 1 x trabalho 2 
A vida de roadie, apesar de prazerosa e na maioria das vezes até divertida, nem sempre cobre todas as despesas da casa. Por isso, a maioria deles encara mais um ofício, sempre tentando driblar o tempo e conciliar as duas atividades. Quando não está viajando de van pelo interior do Estado junto com Os Chefes, Jarbas trabalha em uma imobiliária, e antes mesmo de ser contratado, combinou com seu chefe: em algumas ocasiões teria que sai mais cedo, chegar mais tarde e até mesmo faltar trabalho para acompanhar a banda nos shows, que são na maioria das vezes fora de Florianópolis.
Há pouco mais de dois meses trabalhando no almoxarifado de uma empresa, Saulo até agora não precisou fazer grandes malabarismos para acompanhar o Iriê sem correr o risco de perder o emprego.  “Sempre consegui conciliar, além de sair do trabalho cedo, às 17h, os shows normalmente são nos fins de semana, então é mais tranquilo”.
Para Luciano o ajuste consegue ser ainda mais fácil. Como atua em uma microempresa familiar, a liberdade de horários é maior. “Trabalho na produção de doces de festas junto com minha mulher e minha sogra, então fica mais fácil de conciliar”.

Contos de um roadie na estrada
 “Uma vez resolvi pregar uma peça em outro roadie da banda. Estávamos em um hotel em outra cidade e fui tomar o café da manhã depois do show, ainda antes de dormir. Quando já estava terminando, o Silvio César (o outro roadie) desceu para tomar o café também, e começou a comer muito, muito mesmo, sem parar, nem respondia o que eu perguntava.  Eu queria conversar sobre algumas questões do show e ele não falava nada, então cansei de tentar uma conversa e fui pro quarto. De lá eu liguei para recepção e pedi para passaram a ligação para ele. Fingi que era da gerência do hotel e disse que estava monitorando o café da manhã dele, falei que ele já tinha extrapolado a cota e que seria cobrada uma taxa de R$ 75 pelo que ele comeu a mais. Não deu nem dois minutos e ele entrou no quarto correndo, apavorado porque ia que gastar parte do cachê com aquilo”. Saulo Rodrigues, roadie do Iriê

“Uma vez estávamos indo para um show em Criciúma, quando ainda viajávamos de ônibus com todo o equipamento, e não de van, e ele quebrou em Tubarão. Começou a encher de fumaça e nós achamos que ia explodir. Tivemos que chamar um transporte, um caminhão, para levar tudo para Criciúma, inclusive nós mesmos. Então fomos todos para lá. Carregamos o equipamento para o show e na volta tivemos que descarregar tudo nos quartos do hotel, porque não tinha onde deixar. Na volta para Florianópolis viemos numa van, entre nove, mais o equipamento”, Jarbas Mattioni, produtor e ex-roadie de Os Chefes .


Publicado no jornal Notícias do Dia.

sábado, dezembro 21, 2013

Forfun cresceu e apresenta mistura sofisticada na Capital



Os cariocas do Forfun desembarcam neste sábado em Florianópolis para dar sequência à turnê de lançamento de seu primeiro DVD, gravado ao vivo num dos palcos mais importantes da música brasileira: o Circo Voador. O novo trabalho do grupo, que se estabeleceu sem gravadora e fora do circuito mainstream, arrecadou R$ 187.000 dos fãs para ser viabilizado e se tornou o mais bem sucedido crowdfunding da indústria fonográfica nacional. No embalo do DVD, a banda lançou também este ano o EP “Solto”, que traz três músicas e um Forfun mais sério e sofisticado.
A levada swingada, com referências africanas e latinas, a presença de metais e as letras bem mais profundas de nada parecem com aquele som que conquistou a garotada nos festivais de hardcore há mais de dez anos. “Nós começamos muito jovens, então hoje, aos 30, acabamos adquirindo novas influências, ouvimos mais soul, música africana, e sentimos a necessidade de colocar isso na nossa música”, explica o tecladista e guitarrista Vitor Isensee.
Mesmo com o visível amadurecimento, que foi surgindo gradativamente conforme os lançamentos dos quatro álbuns (“Das Pistas de Skate às Pistas de Dança” de 2003, “Teoria Dinâmica Gastativa” de 2005, “Polisenso” de 2008 e “Alegria Compartilhada” de 2011) e do EP, ele garante que a maior parte do público ainda é a mesma que ficava ensandecida ao som de “Constelação Karina” e “Terra do Nunca”.
“No show da pra notar bem isso, a maioria do público acompanha a banda há uns dez anos, se desenvolveu junto com a gente. Mas também tem muitos fãs mais novos, que nos conheceram agora por estarmos com um som mais eclético, que acabou abrindo muitas portas. Agora tocamos tanto em festivais de rock quanto de reggae”.
Parte do processo da gravação das três músicas de “Solto”, inclusive a participação de Helio Bentes, vocalista da banda Ponto de Equilíbrio, pode ser acompanhada pelos webclipes lançados para divulgar as faixas na internet. Para 2014, eles já preparam um novo disco, que deverá seguir a mesma linha.


Para fechar o ano
Veteranos nos palcos da Ilha, os cariocas fazem na cidade seu último show do ano, e segundo Vitor, metade da banda já está planejando esticar a estadia e passar a virada de ano por aqui mesmo.
“Já tocamos várias vezes em Florianópolis, mas nunca com esse show, então vai ser muito especial, principalmente por ser fim do ano e a nossa última apresentação de 2013”, diz.
O show deste sábado na Life Club será praticamente o mesmo que compõe o DVD, com poucas alterações no repertório. O quarteto trará músicas que marcaram a trajetória da banda, além das faixas do EP “Solto” e canções inéditas que farão parte do próximo disco.
A abertura da noite ficará por conta do surfista Teco Padaratz com a banda 5’11” e do grupo Funk Flush, que traz no repertório grandes nomes do rock dos anos 1990 e da surf music.


Publicada no jornal Notícias do Dia.

domingo, dezembro 15, 2013

De La Tierra une quatro músicos de três países diferentes com a paixão pelo heavy metal em comum


Uma aparentemente imprevisível junção entre dois argentinos, um mexicano e um brasileiro ainda promete dar muito o que falar na cena heavy metal da América Latina. Andrés Giménez da banda D-Mente e da extinta A.N.I.M.A.L, Sr. Flavio do Los Fabulosos Cadillacs, Alex González do Maná e Andreas Kisser do Sepultura formam o De La Tierra, projeto que começou a ser idealizado há mais de 8 anos e  lança em 14 de janeiro seu disco de estreia.
Se a primeira vista pode parecer estranho dois grandes nomes do metal se unirem a músicos de bandas essencialmente pops, Giménez se prontifica a dissolver qualquer desconfiança. “Não foi difícil juntá-los, Alex e Flavio são grandes músicos, com uma abertura muito grande, conhecem e gostam de metal. Rompemos qualquer preconceito e nos sentimos como garotos de 15 anos tocando”, esclarece.
Andreas Kisser foi o último a fazer parte da turma, convidado por González para dar mais peso às guitarras sem abrir mão da proposta inicial de ser uma banda latino-americana. Com o brasileiro veio também o nome do grupo, relacionado à origem dos integrantes. “Sempre tive uma grande aproximação com o metal latino, inclusive já cheguei a tocar com o A.N.I.M.A.L, então já conhecia o Andrés, embora não tanto quanto hoje”, explica Kisser, que também  já se apresentou com o Sepultura nos países dos novos companheiros.
O primeiro single do De La Tierra, “Maldita História”, lançado em novembro, já dá uma prévia do que o público vai ouvir nas outras dez faixas que compõem o disco. Junto com os refrães melódicos, o grupo mistura referências trazidas por cada um de suas bandas origem, em um trabalho feito a oito mãos. “As composições começaram com trocas de e-mails, mas as coisas começaram a fluir mesmo quando nos encontramos. Fizemos as músicas e em seguida já começamos a gravar”, explica Andreas.

Portas abertas
O disco de estreia teve produção da própria banda e foi gravado e mixado por Stanley Soares nas cidades de São Paulo, Guadalajara, Buenos Aires e Los Angeles. Para a gravação, o De La Tierra fez questão de usar o melhor dos mundos digital e analógico. A intenção era soar mais como os registros de heavy metal feitos nos anos 1990 e um pouco menos como as intervenções digitais de hoje em dia. “Nós não queríamos ser escravos das máquinas”, defende Andreas.
Depois do lançamento, que sai pela Roadrunner Records e Warner Music Latina, as primeiras datas de shows devem começar a ser divulgadas. De acordo com Andreas, eles devem primeiro finalizar turnês e demais trabalhos com seus projetos originais e entre março e abril enfim começar as apresentações, com datas garantidas para o Brasil. “Vai ser difícil por causa das nossas bandas, mas sabíamos desde o início que seria assim”.
Cheio de boas expectativas em relação à repercussão após o disco finalmente chegar aos ouvidos do público, Giménez carrega ainda uma perspectiva em especial: “Acho que esse projeto pode abrir mais portas para o metal latino, para as bandas que cantam em português e espanhol, que são muitas”.

Publicada no jornal Notícias do Dia.

sábado, dezembro 14, 2013

Tiago Iorc apresenta nesta sexta no teatro do CIC, em Florianópolis, último show da turnê “Zeski”


Considerado o mais internacional da nova geração de músicos brasileiros, Tiago Iorc desembarca mais uma vez em Florianópolis hoje para encerrar a turnê do disco “Zeski”, lançado em julho deste ano. Depois de dois álbuns com músicas em inglês que ultrapassaram todos os limites territoriais possíveis e foram sucesso inclusive no Japão, o músico agora se diz satisfeito por ter superado uma nova etapa que antes parecia distante em sua carreira: compor no idioma de seu país. “Isso sempre foi muito latente em minha vida. Comecei a me envolver mais com a língua e a me aproximar de pessoas que escreviam músicas em português e acabou acontecendo”, explica.
A barreira do dialeto tem uma explicação coerente: Tiago nasceu no Brasil, mas ainda bebê foi morar na Inglaterra, onde viveu até os cinco anos. “Eu aprendi a falar lá e quando cheguei aqui não sabia quase nada de português. Até hoje os caminhos das duas línguas se confundem e quando quero me expressar acabo falando a palavra que vier primeiro na cabeça, seja em inglês ou português”, conta.
Mesmo vivendo uma maior familiaridade com a língua portuguesa, apenas quatro das 11 faixas de “Zeski” são no idioma, duas regravações e duas composições. Além da versão para “Tempo Perdido”, do Legião Urbana, Tiago também gravou, em parceria com Maria Gadú, “Música Inédita”, do Cidadão Quem, sua banda favorita durante a fase da adolescência em que passou no interior do Rio Grande do Sul. “Morei lá por um tempo e parte da minha família ainda mora. Acabei sendo muito influenciado pela cultura e pelas bandas gaúchas. O Duca Leindecker (vocalista do Cidadão Quem) sempre foi uma referência para mim”.  
Nos próximos trabalhos ele não descarta a possibilidade de haver novas canções em português, tudo vai depender do que combinar mais com a melodia, que segundo ele, costuma vir antes da letra.

O show é bom quando a turnê acaba
Para representar a nova fase musical, Tiago batizou o último disco de “Zeski” (a segunda parte de seu sobrenome, Iorczeski) e foi em busca de uma definição que, segundo ele, explica bem o momento: um reencontro com ele mesmo. Ou em uma definição mais robusta “Um retorno ao que sempre foi, mas que ainda não havia se manifestado. Um autorretrato revisitado e atualizado”.
Na apresentação de encerramento da turnê do álbum, que durou quase cinco meses e passou por dezenas de cidades brasileiras, Tiago já adianta aos fãs de Florianópolis que eles terão a chance de presenciar o melhor momento dele e da equipe no palco. “O show fica bom quando a turnê está acabando. Tudo está mais absorvido e ocorre de maneira mais natural”, afirma.
Junto com a visível sintonia, o público poderá conferir canções de toda a carreira do músico, com atenção especial, é claro, para o trabalho mais recente. “A espinha dorsal do show é o disco novo, que foi muito bem recebido pelo público, é hora de celebrar esse bom momento que ele representa. Mas ele passeia também pelos discos anteriores e por outras músicas que gosto de tocar”.

Publicada no jornal Notícias do Dia.

sábado, dezembro 07, 2013

Duca Leindecker apresenta o novo trabalho “Voz, Violão e Batucada” hoje no teatro do CIC


A última vez que Duca Leindecker pisou em um palco de Florianópolis foi ao lado do músico e amigo Humberto Gessinger com o Pouca Vogal, projeto que reunia canções de ambos em uma parceria de sucesso que durou quatro anos e resultou em um álbum de estúdio e outro ao vivo. A dupla não divide mais os microfones desde 2012, mas Duca retorna hoje à Ilha para apresentar seu novo trabalho, o solo “Voz, Violão e Batucada”, no teatro Ademir Rosa, no CIC (Centro Integrado de Cultura).
Lançado em abril deste ano, o disco traz uma proposta totalmente diferente de tudo o que o músico gaúcho havia feito ao longo da carreira que já soma mais de duas décadas, mas ainda adota referências de seu projeto ao lado do líder dos Engenheiros do Hawaii. “Foi um caminho natural fazer um disco solo depois do Pouca Vogal, o Humberto lançou o dele também. Agora eu pude explorar novas técnicas, fiquei mais livre para experimentar”, conta. Nas dez faixas que compõem o trabalho, todas inéditas e uma em parceria com Gessinger, Duca encarna o “homem-banda”, tocando e batucando na caixa do violão, no bombo leguero (instrumento de percussão de origem argentina), no pandeiro e, claro, cantando. Esse é o segundo álbum solo de Duca, que em 1988, aos 17 anos, chegou a lançar um LP.
Na primeira metade do show, ele surge sozinho no palco com toda a parafernália, para em seguida dividir o espaço com outros dois músicos convidados, formando um virtuoso power trio. O repertório contempla uma mistura de músicas de toda a carreira de Duca, incluindo canções dos sete álbuns lançados frente à banda Cidadão Quem, formada no começo da década de 1990, por ele, o irmão Luciano Leindecker, que ainda o acompanha frequentemente nos shows, e o amigo Cau Hafner.

Sempre em movimento
Não bastasse a agenda cheia para os shows e divulgação de “Voz, Violão e Batucada”, Duca, que sem pestanejar admite “não parar nunca”, ainda tem colhido os louros de outra de suas paixões: a literatura. Em outubro ele lançou seu terceiro livro, “O Menino Que Pintava Sonhos”, onze anos depois da segunda publicação de sua autoria. “Eu não achava legal nada do que escrevi ao longo desse tempo, mas nunca parei. Aí agora lancei esse livro, que foi muito bem de crítica e de público”, afirma. A obra lançada pela editora L&PM provocou longas filas nas sessões de autógrafos em Porto Alegre e São Paulo.
Mas para 2014 os planos já são outros. Em comemoração aos 20 anos do Cidadão Quem, o grupo voltará a se reunir para uma turnê que trará os maiores sucessos desde o lançamento do disco “Duas Caras”, em 1993. Os cinco anos de hiato da banda foram quebrados em novembro com um show em Porto Alegre, que serviu para anunciar a série de shows que começa em janeiro em diversas cidades, dar uma prévia do que os fãs vão encontrar e ainda apresentar ao vivo o novo single “Nosso Próprio Mar”. De acordo com Duca, as datas da turnê devem ser divulgadas no final de dezembro.


Publicado no jornal Notícias do Dia.

domingo, dezembro 01, 2013

Les Savons Superfins lança nesta sexta-feira seu primeiro EP com show no Caffe Cult


Depois de mais de um ano de produção e muitos contratempos, o Les Savons Superfins prova hoje à noite, com um show no Caffe Cult, em Florianópolis, que o EP “Para quem quiser ouvir” não se trata de uma lenda. “Era para ele ter sido lançado no início deste ano, mas como todos os integrantes da banda tinham outros projetos, foi difícil fechar a agenda para as gravações”, esclarece Henrique Silvério, que toca violão, harmônica e baixo na banda.
O disco em formato físico, com capa assinada pelo ilustrador Fabio Dudas, chegou às mãos do grupo nesta semana e será vendido hoje por módicos R$ 2 para quem comprar uma garrafa da cerveja Bierland Vienna. A maioria das seis músicas que compõem o EP já foi divulgada na internet ao longo do último ano e traz a clara influência do folk norte-americano de Bob Dylan e Paul Simon, harmonizado com a voz suave da vocalista Fernanda França. “Mas também temos referências mais atuais, de bandas como Belle & Sebastian, She & Him e Little Joy, todos nós gostamos e elas também têm vocais femininos”, conta Henrique, que tenta definir o estilo das músicas em “algo como um folk urbano”. “Não somos rock, não somos MPB, acho que isso é o que mais se aproxima do que a gente faz”, completa.
Além de Henrique e Fernanda, o Les Savons Superfins é formado ainda por Thiago Ishy Fukahori na guitarra e Martin Gonçalves na bateria. Durante gravação da maior parte do EP, que também tem participação da cantora e compositora Indy Müller em alguns arranjos, a banda contava ainda com a dupla Isaac Silva e Lindsay Korth.
 Para promover uma maior divulgação do disco, tentar vender as cópias físicas – que estarão disponíveis para compra apenas nas apresentações – e atingir o maior número de pessoas possível, novos shows já estão previstos ainda para este ano e para o início de 2014.

Nos palcos e nas telas
Mesmo sem nenhum lançamento oficial até hoje, o Les Savons Superfins, formado em 2011 na Capital, já teve seu som disseminado por diversos palcos da Ilha, em eventos e locais voltados principalmente para o púbico indie, como o Blues Velvet, a Célula Showcase, o Café Del Sur e o próprio Caffe Cult. O grupo também já conseguiu despontar dos limites catarinenses e chegou a se apresentar em Porto Alegre, em abril deste ano, no festival Movimento HotSpot, que expõe a diversidade da cultura brasileira em diversas capitais.
Se nos últimos meses eles andaram um pouco afastados dos palcos, porém, foi por um motivo nobre e importante para a carreira da banda: compor e gravar três canções para a trilha sonora do curta “Petricor”, que será lançado em dezembro, a convite da diretora Bruna Konder.  De acordo com Henrique, apesar de as músicas do filme fugirem um pouco do estilo de som que costumam fazer, eles deverão lançá-las em um EP, somente na internet, já no início do ano que vem. Também para 2014 está previsto o segundo EP oficial dos Savons, que já tem parte das faixas prontas para entrarem no estúdio.

Publicada no jornal Notícias do Dia.

sábado, novembro 23, 2013

Apanhador Só e Vivendo do Ócio fazem o som do UFSCtock neste final de semana


Após quatro dias de oficinas, apresentações artísticas, debates culturais e exposições no campus da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina), em Florianópolis, o UFSCtock encerra neste fim de semana com shows de 14 bandas na praça da Cidadania. A atração principal deste sábado é a Apanhador Só, que vem de Porto Alegre e toca pela segunda vez na ilha.
Agora, com o recém-lançado “Antes Que Tu Conte Outra”, disco financiado pelos fãs via crowdfunding, a banda surge com uma postura mais crítica comparada às canções brandas do primeiro trabalho, de 2010. “Nós mudamos como pessoas, amadurecemos e passamos a nos envolver mais com o mundo, com o que estava acontecendo em nossa volta. Ocorreu naturalmente”, explica o guitarrista Felipe Zancanaro. Apesar da estranheza inicial, ele garante que a recepção dos fãs, de um modo geral, foi excelente. “Eles chegavam e diziam ‘obrigado por nos surpreender’”.
Entre o lançamento do primeiro e do segundo álbum, eles gravaram ainda o “Acústico-Sucateiro”, um formato de shows que faziam eventualmente, quase sempre ao ar livre, utilizando brinquedos eletrônicos e outros itens improváveis – ralador, bicicleta, cantil e panela – como instrumentos, e o compacto “Paraquedas”.  Como as apresentações de lançamento do novo disco terminaram recentemente, o show deste sábado deverá contar com uma mistura dos repertórios.


Saudade da Bahia
No domingo o UFSCtock encerra com os baianos do Vivendo do Ócio, pela primeira vez em Florianópolis, atendendo ao urgente desejo dos fãs que acompanham a banda desde o recebimento do  prêmio “Aposta”, em 2009, da finada MTV Brasil. E a ansiedade para conhecer a ilha é grande. “Queremos tentar ampliar a estadia, ficar mais uns dias aí, mas não sei se vai dar”, analisa o guitarrista Davide Bori.
O quarteto também chega com trabalho novo em mãos. O EP “Som, Luzes e Terror”, lançado em outubro, traz cinco faixas que não entraram no álbum “O Pensamento é um Imã”, de 2012. “Elas foram gravadas junto com as 12 músicas do disco, e já que elas tinham uma ligação entre si, decidimos lançar mais tarde”, conta Davide. Como hoje vivem todos juntos em São Paulo, em permanente processo de composição, eles já têm material para um novo disco, que deve ser gravado em 2014, após a já tradicional reunião que fazem na Bahia, sempre no fim do ano.
Enquanto o novo trabalho não vem, o set list do show deste domingo trará músicas dos dois discos, do EP “e o que mais a galera pedir”, avisa Davide.


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quinta-feira, novembro 14, 2013

Ópera "Carmen" ganha montagem grandiosa apresentada a partir de quinta-feira em Florianópolis


Uma história de tragédia e morte envolvendo a sedução de uma cigana que usa de todas as artimanhas para conquistar vários homens, sem se envolver com nenhum deles, começa a ser encenada desta quinta-feira até domingo, no teatro do CIC (Centro Integrado de Cultura), com a ópera “Carmen”. Por trás da superprodução, que começou a ser desenvolvida ainda no ano passado, está uma equipe de mais de 200 pessoas, entre o elenco de solistas escolhido a dedo, um conjunto de diretores consagrados, orquestra, coro e figuração. “Ela poderia ser apresentada em qualquer palco do mundo que não faria feio”, afirma Neyde Coelho, diretora-geral da ópera.
Criada pelo compositor Georges Bizet, “Carmen” estreou em Paris em 1875 e até hoje é uma das mais conhecidas óperas francesas. Sua popularidade se dá especialmente pela atração de sua personagem principal, que na produção catarinense será vivida em revezamento pelas mezzo-soprano Adriana Clis e Luciana Bueno, segundo Neyde, as melhores do país no papel. Do elenco formado por 15 pessoas também fazem parte os tenores Richard Bauer e Fernando Portari, revezando-se na interpretação de Don José, e o barítono Sebastião Teixeira, que vive o toureiro Escamillo. Duas das maiores expressões do canto lírico de Santa Catarina, as sopranos Masami Ganev e Claudia Ondrusek, estreiam na ópera “Carmen” interpretando Micaëla, noiva de Don José.
Todos os membros da equipe. que há mais de um ano trabalha no desenvolvimento da ópera, são de Santa Catarina. A concepção e a direção cênica são de Antônio Cunha, a cenografia leva assinatura de Edmundo Meira Neto, a regência e a direção musical são do maestro Jeferson Della Rocca e a direção artística leva o nome da maestrina Mércia Mafra Ferreira. Apresentando as visões opostas do amor em quatro atos, a ópera é extremamente luxuosa na concepção do cenário de cada um deles e do figurino, criado por José Alfredo Beirão.
A produção é a primeira desta dimensão a ser encenada em Florianópolis através da Lei Rouanet, e de acordo com a diretora-geral, a expectativa é lotar o teatro nos quatro dias de apresentação. “Estamos contando com a presença de pessoas de várias cidades que já garantiram ingressos, postos à venda há mais de um mês. Esse é o único evento erudito de Florianópolis durante o feriadão, então esperamos muitos turistas”.

Formação do público
Presidente da Cia Ópera Santa Catarina, Neyde Coelho já consegue ver no Estado um uma referência nas montagens e acredita que Florianópolis tem tudo para ser o grande polo, como Joinville é para a dança. Um dos principais fatores apontados por ela na questão do crescimento das óperas na cidade é a formação do público. “Ópera é para todo mundo, crianças e adultos gostam, quem diz não gostar nunca foi em uma. Quando vai pela primeira vez, se apaixona”, garante. Quanto ao preconceito de muitos, Neyde diz não entender. “É um evento popular, não sei por que as pessoas pensam que é algo de elite”.
Apesar da resistência, desde o ano 2000, quando a primeira ópera inteira foi encenada em Florianópolis, o público cresceu e hoje já é um número considerável. Os preços acessíveis, apesar do alto custo de produção, e a facilidade da compreensão, com a presença de legendas em português, são pontos que contribuem na sua popularização.

Publicada no jornal Notícias do Dia.

domingo, novembro 10, 2013

Fotógrafos de Florianópolis se especializam em registrar recém-nascidos


O cenário já estava montado, a câmera e a fotógrafa prontas para o trabalho, só faltava a modelo chegar para a sessão ter início. Ou quase isso, já que a pessoa esperada não media mais de 40 centímetros, tinha apenas 22 dias de vida e precisaria, antes de tudo, entrar em um profundo soninho, elemento indispensável para a chamada fotografia newborn. Quando a pequena Rafaela chegou, nos braços da mãe Maristela, a fotógrafa Susi Padilha sugeriu que ela mamasse antes de começar o verdadeiro ritual para fazê-la dormir, com direito a canções de ninar e barulhinhos relaxantes.
Susi veio de Lages para Florianópolis há oito anos, e é fotógrafa há 20, mas só há poucos meses passou a se aventurar especificamente com recém-nascidos. A modalidade tem ganhado cada vez mais adeptos entre os fotógrafos brasileiros, que nos dias 10 e 11 de dezembro poderão aprimorar suas técnicas no Newborn Photo Conference, o único congresso dedicado exclusivamente à fotografia de recém-nascidos no mundo, promovido pelo Instituto Internacional de Fotografia em Florianópolis.
Há menos de quatro anos, antes de ter sua filha, Susi corria a cidade para registrar acontecimentos que no dia seguinte estampavam as páginas de um jornal. Após um curso com a renomada fotógrafa Laura Alzueta, treinamentos com bonecas e dez sessões gratuitas com bebês de verdade para deixar de lado toda a insegurança, pode finalmente exercer sua nova arte com tranqüilidade.
Para que tudo ocorra com o máximo de perfeição, o ideal é que o bebê tenha entre seis e 20 dias, período em que ainda não tem cólica, é mais flexível e dorme com mais facilidade, tornando possível a execução das mais inimagináveis e impressionantes poses. Mas de acordo com Susi, o conhecimento técnico adquirido em cursos não basta. “É preciso ter muita paciência e sensibilidade. Às vezes o bebê demora a dormir ou acorda e chora quando tiramos a roupinha. Outras vezes a mãe ou a avó interferem no trabalho”, conta.  A confiança da família, aliás, é indispensável para o trabalho, o que a mãe de Rafaela demonstra ter de sobra, já que está na segunda sessão de fotos da filha. “Não me senti insegura em nenhum momento, a Susi passa muita confiança. Só fico sentada e deixo ela fazer ”, garante Maristela.
Balde, gamela, cesto de vime e um pufe são alguns dos acessórios que compõem o cenário da fotógrafa, que costuma transportar tudo até a casa das clientes, onde normalmente as fotos são feitas, sem ultrapassar três horas de duração, para não cansar o bebê. Como o ensaio é cheio de imprevistos, Susi não costuma marcar mais nada para o mesmo dia. Com todo esse investimento de tempo, cursos e materiais de composição, um ensaio newborn em geral não costuma sair por menos de R$ 600, isso se a cliente não optar pelo álbum.

Paciência é a chave
Há um ano os recém-nascidos passaram a entrar também no portfólio da fotógrafa Kellen Vianna, mas não são exclusividade em seu trabalho, que conta ainda com petbooks (ensaios com animais de estimação), casamentos, 15 anos, produtos e fotos corporativas. Natural do interior de São Paulo e moradora da ilha há cinco anos, ela também é mãe e afirma que o fator ajuda no processo, mas avisa que há um componente muito mais importante: “É imprescindível a presença de um assistente bem treinado e paciente”.
Os ensaios de Kellen costumam ter entre três e cinco horas, dependendo do bebê e sempre respeitando suas pausas. Para fazer os pequenos dormirem, não tem nenhuma técnica muito diferente além de utilizar o próprio ambiente do bebê, com aquecimento, muito conforto e a boa e velha paciência. “Ela é a chave para que tudo aconteça conforme planejamos”, afirma.


Os homens também têm vez
O fato de Susi e Kellen serem mulheres, e principalmente mães, facilita na hora de saber se a criança está com fome ou cólica, mas no mercado da fotografia newborn há homens que também se destacam. O fotógrafo capixaba Cristiano Borges tem apenas 27 anos, atua há menos de dois com recém-nascidos e já é uma das principais referências do assunto no Brasil. Ele vem a Florianópolis em dezembro como um dos palestrantes do Newborn Photo Conference.
 “Não senti dificuldade e nem preconceito por ser um homem atuando nesse ramo. Pelo, contrário, acabo colocando meu olhar masculino na fotografia e agrado bastante não apenas às mães, mas aos pais dos bebês”, garante Cristiano, que tem dois filhos – a  grande inspiração para sua profissão –, e já é dono de um estilo único de fotografia newborn. Para entender melhor o que os recém-nascidos sentem e conseguir aplicar suas técnicas, ele contou com ajuda de livros e materiais da medicina.
Hoje as sessões que Cristiano faz duram em torno de 40 minutos, mas no começo chegavam a ter até quatro horas. Para facilitar seu trabalho e deixar tanto o bebê como a família mais confortáveis, ele realiza as fotos em seu próprio estúdio, onde conta com um punhado de cenários diferentes. Motocicleta, skate e objetos antigos fazem parte da vasta gama de possibilidades dos ensaios que levam sua assinatura em pacotes que custam em média R$ 1.800. Os pais ganham atenção especial, com direito a doces e suco natural para ficarem mais relaxados. “Quando os pais estão bem, o bebê também está”, justifica Cristiano.
Independente de ser homem ou mulher e das diferentes técnicas utilizadas por cada um deles, há uma característica que todos têm em comum e concordam ser indispensável: um amor incondicional pelo que fazem.

Publicada no jornal Notícias do Dia.


quarta-feira, novembro 06, 2013

Penna Filho está em vias de finalizar novo longa-metragem sobre os mineiros do Sul do país


Em sua casa rodeada por um silencioso e florido jardim, a alguns metros da Lagoa da Conceição, o cineasta Penna Filho conta nos dedos as últimas etapas que faltam para a finalização de seu novo filme. Retrato íntimo da luta sindicalista dos mineiros do Sul Estado, “Das Profundezas” faz parte de um projeto que Penna Filho começou a pesquisar há 20 anos e que deu origem, inicialmente, ao curta-metragem “Naturezas Mortas”, lançado em 1995. “Esse filme era para ter sido feito há mais tempo, mas quando comecei a pesquisar a história dos mineiros, não seria possível a produção de um longa”, explica.
Os mais de 40 anos de carreira como cineasta, tendo passado pelas agruras da ditadura militar, entretanto, não o livraram de reconhecer a dureza da produção. Além da falta de apoio das mineradoras, do orçamento limitado e dos riscos de filmar em uma mina de carvão, em 2011 Penna Filho foi diagnosticado com câncer no intestino, o que o afastou de algumas etapas. “Antes de começar a trabalhar no filme, resolvi fazer um check-up para ver estava tudo bem comigo, nunca fui de ficar doente. Aí descobri o câncer, já em estado avançado”.
Com a ajuda da família, Penna conseguiu dar início à produção do longa enquanto começava o tratamento. Após receber o aval do médico, em abril de 2013 pode enfim participar das filmagens, processo em que sua presença seria indispensável. “Trabalhei 14 horas por dia, os mineiros nem queriam que eu entrasse na mina, preocupados com a minha saúde”, lembra.
Além de ser o principal cenário do filme, a Cooperminas é também o embrião de toda a história que guiou o cineasta. Fruto da luta dos trabalhadores de uma mineradora falida, a cooperativa se transformou na primeira experiência de autogestão da indústria carbonífera brasileira. É ali que Anita, personagem central da trama, com nome inspirado na companheira de Giuseppe Garibaldi, vive seu drama.

Uma nova vida na Ilha
Aos 77 anos, Penna Filho passou por experiências que marcaram sua trajetória, para o bem e para o mal. Ainda que lembre com carinho da época em que trabalhava na TV Cultura, em São Paulo, onde tinha total liberdade para tocar seus projetos, jamais esquece o que a ditadura o fez passar. “A censura aos meus filmes travou a minha carreira”, relembra consternado.
Nascido em Vitória, no Espírito Santo, Penna construiu sua trilha no cinema na capital paulista, onde ficou de 1959 até 1991. Assim como boa parte da classe artística do país, foi desmotivado pela crise da era Collor e decidiu vir a Florianópolis para apoiar a filha que estava morando na cidade. Aqui, o cineasta imediatamente buscou se inserir na cultura local, que já serviu de material para algumas de suas obras.
Seu mais recente trabalho, lançado em 2009, a comédia “Doce de Coco” tem como principal cenário o Ribeirão da Ilha e foi exibida em diversos estados por meio de circuitos itinerantes, além de ter ficado em cartaz durante uma temporada no Cine Belas Artes, espaço nobre para filmes cults em São Paulo, extinto em 2011. Quatro anos após seu lançamento, a história da sacoleira Madalena e seu marido Santinho, um artesão sacro, em meio à crise econômica do país, é destaque durante todo o mês de novembro na programação do canal Cine Brasil TV.

Publicada no jornal Notícias do Dia.

sábado, setembro 14, 2013

Comissão especial discutirá no Senado projetos de lei que regulamentam a gorjeta


Os sete projetos de lei (PL) que tramitam no Congresso Nacional para legislar a gorjeta passarão por uma Comissão Especial Mista para criação de um PL único que regulamente o tema no país. A sugestão foi apresentada ao Senado pelo presidente Confederação Nacional do Turismo (CNTur), Nelson de Abreu Pinto, e prontamente acatada pelo presidente da casa, Renan Calheiros.
Para Estanislau Bresolin, titular da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Santa Catarina (Fhoresc), o momento é de amplo entendimento. “A primeira etapa foi a retirada do regime de urgência do PLC 57/2010, que regulamenta a distribuição das gorjetas aos trabalhadores. Agora o assunto deverá ser melhor debatido para atender as necessidades de todos os envolvidos”.


sexta-feira, setembro 13, 2013

Bagé sedia a segunda regional do Bom de Bola 2013

Onze equipes disputam duas vagas na final, marcada para Cruz Alta,
de 21 a 23 de novembro

Bagé sedia, nesta sexta-feira (13), a segunda etapa regional do Bom de Bola 2013 no Rio Grande do Sul, a primeira foi realizada em Rio Grande, em agosto. Onze equipes – seis masculinas e cinco femininas, de seis municípios da região – disputam vaga na grande final em Cruz Alta, de 21 a 23 de novembro. A solenidade de abertura e os jogos serão no complexo esportivo do Ginásio Militão, a partir das 8h.
 O Bom de Bola – uma parceria entre Parati e RBS TV e apoio das secretarias municipais de Educação – é o maior campeonato escolar da região Sul do Brasil. Voltado para meninos e meninas de 12 a 14 anos, recebe mais de 100 mil alunos nos três estados. No Rio Grande do Sul, participam 31,7 mil alunos-atletas de 1.250 escolas em 210 municípios.
O projeto trabalha a cidadania, a ética, o companheirismo e outros valores considerados primordiais para a formação de um bom cidadão. “E nada melhor que utilizar o esporte como ferramenta para motivar e envolver as crianças e adolescentes”, afirma Luiz Carlos Fraga, coordenador do projeto Bom de Bola.
  
Regionais do Bom de Bola 2013 – RS

Serão 12 regionais, cada uma realizada por uma emissora da RBS TV do estado. Participam de cada etapa regional equipes masculinas e femininas classificadas nas suas municipais.
As duas equipes classificadas em cada regional – uma masculina e outra feminina – participam da grande final.


terça-feira, setembro 10, 2013

Ocupação dos hotéis da Grande Florianópolis teve aumento nos meses de julho e agosto

Os dois meses de frio mais intenso do inverno catarinense registraram aumento no número de turistas na Grande Florianópolis em relação ao mesmo período de 2012. Julho e agosto tiveram, respectivamente, alta de 11,6% e 14,2% na ocupação dos hotéis da região, de acordo com pesquisa do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianópolis (SHRBS).

O presidente da entidade, Tarcísio Schmitt, atribui o resultado positivo aos eventos e ao frio intenso, que acabou trazendo turistas às cidades termais. “A tendência é que esse resultado positivo reflita também nos próximos meses, com a chegada dos dias mais quentes”, afirma.

segunda-feira, agosto 26, 2013

Promoção do Cinesystem Iguatemi presenteia aniversariante e convidado com ingressos gratuitos

A partir desta semana, o presente de aniversário dos espectadores do Cinesystem Iguatemi está garantido. Sob o slogan “Parabéns, sua entrada é o nosso presente!”, a nova promoção do cinema irá presentear o aniversariante e um acompanhante com dois ingressos válidos para qualquer filme e sessão no dia. 
“O aniversário é sempre uma data muito festejada e a Rede Cinesystem Cinemas sempre foi palco de muitas comemorações. Queremos incentivar os clientes a aproveitar toda nossa estrutura, tecnologia e serviços para reunir amigos e familiares em momentos de entretenimento e, claro, de festa. O presente, nós vamos dar”, destaca Sâmara Kurihara , gerente de marketing do Cinesystem. 
Para participar da promoção, basta apresentar o documento de identidade (RG), com foto na bilheteria. Mas atenção: só vale no dia do aniversário. A promoção vigora por tempo indeterminado e a escolha está condicionada à lotação das salas.

sexta-feira, março 15, 2013

Projeto CineMaterna exibe Oz: Mágico e Poderoso no Cinesystem Iguatemi, nesta terça-feira



O Cinesystem Iguatemi promove, nesta terça-feira (19), às 14h, mais uma sessão especial do projeto CineMaterna, exclusiva para mães e pais com bebês de até 18 meses de idade. A atração será o filme Oz: Mágico e Poderoso, na sala 4.
No CineMaterna, a sala é totalmente adaptada para receber os bebês.  O som é mais baixo, o ar-condicionado é ameno e as luzes não ficam totalmente apagadas. Além disso, há trocadores dentro da sala e tapete de atividades para os bebês que engatinham. A mãe pode estender o programa até o bate-papo no café após a sessão de cinema.
Estrelado por James Franco, Mila Kunis e Michelle Williams, Oz: Mágico e Poderoso acompanha a história de Oscar Diggs, um mágico de ética um tanto duvidosa que é transportado para um universo totalmente desconhecido: a Terra de Oz. Ao chegar, ele tem certeza de que vivendo naquele mundo mágico a fama e a fortuna não demorariam a alcançá-lo. Mas a alegria logo acaba quando três bruxas cruzam seu caminho, nada convencidas de que ele seja aquele mágico que todos esperam. Mesmo sem querer, Oscar acaba se envolvendo nos problemas que a Terra de Oz enfrenta e precisa descobrir quem é bom e quem é mau antes que seja tarde demais. Colocando em prática suas artes mágicas, ele se transforma não apenas no poderoso Mágico de Oz, mas em um homem melhor. 

sexta-feira, fevereiro 15, 2013

Ingressos antecipados para o filme ‘Oz: Mágico e Poderoso’ já estão disponíveis no Cinesystem Iguatemi


Prelúdio da Disney para o clássico ‘O Mágico de Oz’ estreia dia 8 de março

A venda antecipada de ingressos para o filme Oz: Mágico e Poderoso, em 3D, já começou no Cinesystem Iguatemi. O prelúdio da Disney para o clássico O Mágico de Oz estreia na sexta-feira, dia 8 de março. Até dia 14 o filme terá sessões diariamente às 14h, 16h40, 19h20 e 22h.
Estrelado por James Franco, Mila Kunis e Michelle Williams, Oz: Mágico e Poderoso acompanha a história de Oscar Diggs, um mágico de ética um tanto duvidosa que é transportado para um universo totalmente desconhecido: a Terra de Oz. Ao chegar, ele tem certeza de que vivendo naquele mundo mágico a fama e a fortuna não demorariam a alcançá-lo. Mas a alegria logo acaba quando três bruxas cruzam seu caminho, nada convencidas de que ele seja aquele mágico que todos esperam. Mesmo sem querer, Oscar acaba se envolvendo nos problemas que a Terra de Oz enfrenta e precisa descobrir quem é bom e quem é mau antes que seja tarde demais. Colocando em prática suas artes mágicas, ele se transforma não apenas no poderoso Mágico de Oz, mas em um homem melhor. 

quinta-feira, janeiro 31, 2013

Projeto CineMaterna exibe Lincoln no Cinesystem Iguatemi, nesta terça-feira



O Cinesystem Iguatemi promove, nesta terça-feira (05), às 14h, mais uma sessão especial do projeto CineMaterna, exclusiva para mamães – e papais – com bebês de até 18 meses de idade. A atração será o filme Lincoln, na sala 6.
No CineMaterna, a sala é adaptada para receber o bebê, com som mais baixo, ar-condicionado ameno e luzes não totalmente apagadas. Além disso, há trocadores dentro da sala e tapete de atividades para os bebês que engatinham. A mãe pode estender o programa até o bate-papo no café após as sessões de cinema.
Um dos favoritos ao Oscar 2013, Lincoln é baseado no livro ‘Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln’, da historiadora Doris Kearns Goodwin. O longa se passa durante a Guerra Civil norte-americana e narra os últimos quatro meses de vida do 16º presidente dos Estados Unidos. Ao mesmo tempo em que se preocupava com o conflito, Abraham Lincoln travava uma batalha ainda mais difícil em Washington. Ao lado dos colegas de partido, ele tentava passar uma emenda à Constituição dos Estados Unidos que acabava com a escravidão.

quarta-feira, janeiro 23, 2013

AsBEA/SC e VEKA Brasil consolidam parceria


Subsidiária de uma das maiores fabricantes de perfis para esquadrias de PVC foi primeira empresa a associar-se à entidade
O presidente da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura, seccional de Santa Catarina, (AsBEA/SC), Ricardo Fonseca, e o arquiteto Giovani Bonetti conheceram, na última segunda-feira (21), o showroom e a fábrica da VEKA Brasil, subsidiária de uma das maiores fabricantes de perfis para esquadrias de PVC do mundo. Ambos ficaram impressionados com a qualidade dos produtos e o rígido método de controle de qualidade da fábrica, localizada em Biguaçu, mas monitorada on-line pela matriz na Alemanha.
A visita surgiu do convite do diretor da VEKA América Latina, Robert Hopfner, e do gerente de marketing da VEKA Brasil, Rodrigo Fontana, e serviu para consolidar a parceria entre a AsBEA e a fabricante, que foi a primeira empresa a associar-se à entidade. Os anfitriões apresentaram toda a linha de esquadrias exposta no showroom – inaugurado ano passado – e mostraram todo o processo de produção dos perfis.