segunda-feira, abril 28, 2014

Cineasta carioca Cavi Borges é o homenageado do FAM 2014


A aproximação de Cavi Borges com o cinema carrega semelhanças com a história do início da carreira de Quentin Tarantino, só que é ainda mais curiosa. Assim como o cineasta americano, Cavi deu seus primeiros passos no universo da sétima arte atrás do balcão de uma videolocadora, que apesar de ter se tornado muito cool com o passar dos anos, começou apenas com filmes de lutas. Isso porque ele foi obrigado a largar a promissora carreira de judoca após quebrar a costela, e precisou de outra fonte de renda. Agora, 17 anos após ter aberto as portas da Cavídeo, o cineasta carioca vem a Florianópolis como homenageado do FAM (Florianópolis Audiovisual Mercosul), mostra de filmes que segue até dia 30 de maio na Capital.
“Eu vou ao FAM desde o meu primeiro filme, o evento sempre foi muito próximo de mim. Fiquei surpreso quando soube que eu seria o homenageado dessa edição, porque normalmente são cineastas mais velhos”, admite Cavi. Em partes ele tem razão, afinal tem apenas 37 anos, mas a idade é incompatível com o número de filmes que já traz no currículo.
O cineasta participa do evento na Capital em meio a uma série de viagens a festivais internacionais onde está sendo exibido seu trabalho mais recente como diretor, o documentário “Cidade de Deus – 10 anos depois”, que mostra o que mudou na vida dos atores desde a produção do longa, em 2002. “Muitos deles nunca tinham atuado antes, então o filme mostra como uma obra pode mudar a vida de uma pessoa”, explica. O trabalho também será exibido durante o FAM.
Com cinco longas e 22 curtas assinados como diretor e mais de 100 na produção, Cavi deve toda a sua carreira àquela ideia inicialmente maluca de abrir uma videolocadora voltada para filmes de luta. Como estava localizada em uma área do Rio de Janeiro onde viviam muitos artistas, aos poucos ela foi virando um point cult, com filmes clássicos e alternativos, muito frequentado por cineastas e atores – e aspirantes a ambas as profissões. Foram eles que levaram o jovem proprietário para trás das câmeras e que o influenciaram a estudar e pesquisar sobre o tema. Mas Cavídeo – que hoje também é produtora – segue firme e forte.

Nas telinhas e telonas
A história da videolocadora inspirou um dos primeiros trabalhos que deram grande visibilidade a Cavi. Em 2008, uma operadora de celular que havia acabado de lançar uma rede de TV móvel convidou o cineasta para produzir uma série para ser assistida apenas pelo aparelho. Assim surgiu "Mateus, o balconista", protagonizado pelo ator Mateus Solano – antes da fama. A série fez tanto sucesso que chegou a ir para a televisão e virou até filme. “Eu não esperava tanta repercussão, completamos um ciclo transmídia, com celular, TV e cinema”, observa.
Ao longo da carreira, Cavi sempre alternou suas produções entre ficção e documentário, mas não consegue definir o que lhe dá mais prazer. “Uma coisa está inserida na outra. Agora estou num momento mais documentário, mas sou apaixonado por cinema, não importa se é curta, longa ou documentário, o importante é conseguir viver de cinema, que é algo muito difícil”.
 A aproximação de Cavi Borges com o cinema carrega semelhanças com a história do início da carreira de Quentin Tarantino, só que é ainda mais curiosa. Assim como o cineasta americano, Cavi deu seus primeiros passos no universo da sétima arte atrás do balcão de uma videolocadora, que apesar de ter se tornado muito cool com o passar dos anos, começou apenas com filmes de lutas. Isso porque ele foi obrigado a largar a promissora carreira de judoca após quebrar a costela, e precisou de outra fonte de renda. Agora, 17 anos após ter aberto as portas da Cavídeo, o cineasta carioca vem a Florianópolis como homenageado do FAM (Florianópolis Audiovisual Mercosul), mostra de filmes que segue até dia 30 de maio na Capital.
“Eu vou ao FAM desde o meu primeiro filme, o evento sempre foi muito próximo de mim. Fiquei surpreso quando soube que eu seria o homenageado dessa edição, porque normalmente são cineastas mais velhos”, admite Cavi. Em partes ele tem razão, afinal tem apenas 37 anos, mas a idade é incompatível com o número de filmes que já traz no currículo.
O cineasta participa do evento na Capital em meio a uma série de viagens a festivais internacionais onde está sendo exibido seu trabalho mais recente como diretor, o documentário “Cidade de Deus – 10 anos depois”, que mostra o que mudou na vida dos atores desde a produção do longa, em 2002. “Muitos deles nunca tinham atuado antes, então o filme mostra como uma obra pode mudar a vida de uma pessoa”, explica. O trabalho também será exibido durante o FAM.
Com cinco longas e 22 curtas assinados como diretor e mais de 100 na produção, Cavi deve toda a sua carreira àquela ideia inicialmente maluca de abrir uma videolocadora voltada para filmes de luta. Como estava localizada em uma área do Rio de Janeiro onde viviam muitos artistas, aos poucos ela foi virando um point cult, com filmes clássicos e alternativos, muito frequentado por cineastas e atores – e aspirantes a ambas as profissões. Foram eles que levaram o jovem proprietário para trás das câmeras e que o influenciaram a estudar e pesquisar sobre o tema. Mas Cavídeo – que hoje também é produtora – segue firme e forte.

Nas telinhas e telonas
A história da videolocadora inspirou um dos primeiros trabalhos que deram grande visibilidade a Cavi. Em 2008, uma operadora de celular que havia acabado de lançar uma rede de TV móvel convidou o cineasta para produzir uma série para ser assistida apenas pelo aparelho. Assim surgiu "Mateus, o balconista", protagonizado pelo ator Mateus Solano – antes da fama. A série fez tanto sucesso que chegou a ir para a televisão e virou até filme. “Eu não esperava tanta repercussão, completamos um ciclo transmídia, com celular, TV e cinema”, observa.
Ao longo da carreira, Cavi sempre alternou suas produções entre ficção e documentário, mas não consegue definir o que lhe dá mais prazer. “Uma coisa está inserida na outra. Agora estou num momento mais documentário, mas sou apaixonado por cinema, não importa se é curta, longa ou documentário, o importante é conseguir viver de cinema, que é algo muito difícil”.