Pesquisa Revela: Falta estímulo para leitura entre jovens brasileiros
Eles vão para a escola, navegam na internet, namoram e saem com os amigos. Alguns fazem cursos de idiomas, atividades físicas e provam que são de fato pessoas muito antenadas e, principalmente, muito ocupadas. No entanto, o problema dos jovens do século XXI é a falta de interesse pela leitura. Os estudantes quase não lêem livros, e a maior parte da leitura realizada por eles é resultado da obrigação da escola ou da faculdade.
O Ministério da Cultura divulgou recentemente uma pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro sobre a relação dos jovens com os livros no Brasil. A pesquisa mostra que a média anual de leitura nessa faixa etária gira em torno de 4,7 livros, incluindo a Bíblia e livros didáticos. Livros lidos por vontade própria somam apenas 1,3. Trinta e nove por cento dos leitores tem menos de 17 anos, ou seja, ainda estão em idade escolar. Já 14% deles estão em idade universitária, entre 18 e 24 anos.
Em um artigo escrito para o site da instituição Brasil Escola, a pedagoga Elen Campos revela que a leitura foi cada vez mais deixada de lado com a chegada da internet, e explica que um leitor deve ser estimulado desde cedo. “Desde pequena a criança deve ser estimulada a reconhecer a leitura como um momento de prazer. Os pais podem fazer isso de uma maneira natural, presenteando seus filhos com livros infantis ou gibis. A leitura é um dos principais artifícios que insere o indivíduo ao mundo do conhecimento”.
O estudante de 20 anos Douglas Both não faz parte da estatística dos universitários que costumam ler livros. Cursando o terceiro período da faculdade de design, confessa não freqüentar bibliotecas. “Eu devo ler uns dois livros por ano, no máximo. Prefiro ler jornais que pelo menos me mantém informado”, conta. Apesar de achar que livros de literatura não tem muito o que acrescentar, o estudante confessa se interessar por alguns assuntos e buscar informações sobre eles. “Tenho interesse por filosofia e religião, às vezes leio livros sobre esses assuntos”.
Já com o estudante de Publicidade e Propaganda André de Oliveira, também de 20 anos, a história é outra. Com um estimulo que veio de berço, o estudante tem uma verdadeira paixão por livros. “Não vou muito a bibliotecas, pois gosto de ter o livro, então costumo ir a livrarias pelo menos duas vezes por mês para comprar novos.”, diz. A preferência do rapaz, que torce o nariz para os títulos que os professores mandam ler, é por livros de suspense e terror de autores como Stephen King e Joe Hill. “Também gosto de histórias que podem acontecer com qualquer pessoa, como as do Nick Hornby.”, conta.
O estudante André de Oliveira está entre as exceções registradas nas estatísticas do Instituto Pró-Livro, bem acima da média apontada pela pesquisa, segundo a qual mesmo os brasileiros lendo em média 4,7 livros por ano, apenas 1,1 deles é adquirido. Entre os 36 milhões de compradores de livros do país, a média anual se compra é de 5,9 exemplares.
O Ministério da Cultura divulgou recentemente uma pesquisa realizada pelo Instituto Pró-Livro sobre a relação dos jovens com os livros no Brasil. A pesquisa mostra que a média anual de leitura nessa faixa etária gira em torno de 4,7 livros, incluindo a Bíblia e livros didáticos. Livros lidos por vontade própria somam apenas 1,3. Trinta e nove por cento dos leitores tem menos de 17 anos, ou seja, ainda estão em idade escolar. Já 14% deles estão em idade universitária, entre 18 e 24 anos.
Em um artigo escrito para o site da instituição Brasil Escola, a pedagoga Elen Campos revela que a leitura foi cada vez mais deixada de lado com a chegada da internet, e explica que um leitor deve ser estimulado desde cedo. “Desde pequena a criança deve ser estimulada a reconhecer a leitura como um momento de prazer. Os pais podem fazer isso de uma maneira natural, presenteando seus filhos com livros infantis ou gibis. A leitura é um dos principais artifícios que insere o indivíduo ao mundo do conhecimento”.
O estudante de 20 anos Douglas Both não faz parte da estatística dos universitários que costumam ler livros. Cursando o terceiro período da faculdade de design, confessa não freqüentar bibliotecas. “Eu devo ler uns dois livros por ano, no máximo. Prefiro ler jornais que pelo menos me mantém informado”, conta. Apesar de achar que livros de literatura não tem muito o que acrescentar, o estudante confessa se interessar por alguns assuntos e buscar informações sobre eles. “Tenho interesse por filosofia e religião, às vezes leio livros sobre esses assuntos”.
Já com o estudante de Publicidade e Propaganda André de Oliveira, também de 20 anos, a história é outra. Com um estimulo que veio de berço, o estudante tem uma verdadeira paixão por livros. “Não vou muito a bibliotecas, pois gosto de ter o livro, então costumo ir a livrarias pelo menos duas vezes por mês para comprar novos.”, diz. A preferência do rapaz, que torce o nariz para os títulos que os professores mandam ler, é por livros de suspense e terror de autores como Stephen King e Joe Hill. “Também gosto de histórias que podem acontecer com qualquer pessoa, como as do Nick Hornby.”, conta.
O estudante André de Oliveira está entre as exceções registradas nas estatísticas do Instituto Pró-Livro, bem acima da média apontada pela pesquisa, segundo a qual mesmo os brasileiros lendo em média 4,7 livros por ano, apenas 1,1 deles é adquirido. Entre os 36 milhões de compradores de livros do país, a média anual se compra é de 5,9 exemplares.
Matéria para a disciplina de Técnicas de Reportagem
Por Juliete Lunkes