Trabalhar como freelancer pode ser uma boa alternativa para conciliar trabalho com estudo ou para quem gosta de liberdade para trabalhar. Confira algumas dicas, vantagens e a desvantagens apontadas por duas egressas que trabalham como freelancers
Fazer o seu próprio horário, trabalhar no aconchego do lar e ser dono do seu próprio negócio são algumas das razões que fazem profissionais de diversas áreas optarem por atuar como freelancers. Seja pela dificuldade em encontrar um trabalho fixo com um bom salário, por preferir ter certa liberdade no trabalho ou simplesmente pela necessidade de conciliar trabalho com estudo, o “frila” pode ser uma ótima alternativa.
É o caso da egressa do curso de Jornalismo da Univali, Ivana Ebel, que trabalha como freelancer desde 2008, quando foi morar em Bona, na Alemanha, para cursar mestrado. “Como não daria para conciliar um trabalho fixo com as aulas, acabei optando por trabalhar como freelancer”, conta a jornalista. Para ela, que estuda durante a semana e em horário comercial, se tornar freelancer é o que a ajuda a se manter no país. Seu primeiro trabalho foi para um guia de viagens da Editora Abril, com quem ela mesma fez o contato. Desde então, Ivana já fez diversos trabalhos, não apenas voltados para o jornalismo, mas em tudo que englobe comunicação.
Embora o trabalho autônomo na Alemanha seja a melhor opção para manter-se por lá, quando Ivana morava no Brasil, tinha um emprego fixo, e se não tivesse ido embora do país, admite que não entraria na vida de freelancer. Ela diz que por aqui a profissão não é muito valorizada. “Ninguém respeita a tabela de preços, se você pede o preço da tabela, fica sem o trabalho”, explica. Atualmente, Ivana deu uma pausa nos trabalhos de frila para entrar em um estágio na rede de televisão Deutsche Welle, e como irá emendar o doutorado, não sabe se volta a fazer frilas.
Ex-aluna do curso de Publicidade e Propaganda da Univali, Nataly Sudbrack, trabalha em seu “home office” há cerca de quatro anos. Em 2005, quando começou a vida profissional, teve alguns empregos fixos como auxiliar de impressão, produtora gráfica, e arte-finalista, sempre envolvida na parte de criação gráfica. E apesar de hoje preferir trabalhar em casa, por conta própria, foram esses empregos que acabaram rendendo contatos para que mais tarde começasse a trabalhar somente como freelancer.
Hoje, Nataly se orgulha do que conquistou nesses anos e por enquanto nem pensa em tentar um emprego fixo. “Consegui consolidar meu nome no mercado, tenho clientes maravilhosos, já fiz jobs para empresas grandes, sou procurada por clientes novos toda semana”, conta. Entre as inúmeras vantagens do trabalho autônomo, Nataly, que mora sozinha, aponta ainda o fato de poder viajar para visitar a família sempre que quer, já que as férias é ela mesma que se dá.
Mas apesar de todas as vantagens, ela também concorda que a vida de frila não é essa maravilha toda. “Você nunca sabe quanto vai ganhar por mês, então é preciso se esforçar muito. Outra coisa negativa é que por ser pessoa física, não tem emissão de nota fiscal, então até conquistar a confiança de uma empresa grande, demora”, explica Nataly.
Frilas dão dicas
Para quem pensa em trabalhar como freelancer ou entrou há pouco tempo na vida de autônomo, confira algumas dicas de Ivana e Nataly:
Fazer o seu próprio horário, trabalhar no aconchego do lar e ser dono do seu próprio negócio são algumas das razões que fazem profissionais de diversas áreas optarem por atuar como freelancers. Seja pela dificuldade em encontrar um trabalho fixo com um bom salário, por preferir ter certa liberdade no trabalho ou simplesmente pela necessidade de conciliar trabalho com estudo, o “frila” pode ser uma ótima alternativa.
É o caso da egressa do curso de Jornalismo da Univali, Ivana Ebel, que trabalha como freelancer desde 2008, quando foi morar em Bona, na Alemanha, para cursar mestrado. “Como não daria para conciliar um trabalho fixo com as aulas, acabei optando por trabalhar como freelancer”, conta a jornalista. Para ela, que estuda durante a semana e em horário comercial, se tornar freelancer é o que a ajuda a se manter no país. Seu primeiro trabalho foi para um guia de viagens da Editora Abril, com quem ela mesma fez o contato. Desde então, Ivana já fez diversos trabalhos, não apenas voltados para o jornalismo, mas em tudo que englobe comunicação.
Embora o trabalho autônomo na Alemanha seja a melhor opção para manter-se por lá, quando Ivana morava no Brasil, tinha um emprego fixo, e se não tivesse ido embora do país, admite que não entraria na vida de freelancer. Ela diz que por aqui a profissão não é muito valorizada. “Ninguém respeita a tabela de preços, se você pede o preço da tabela, fica sem o trabalho”, explica. Atualmente, Ivana deu uma pausa nos trabalhos de frila para entrar em um estágio na rede de televisão Deutsche Welle, e como irá emendar o doutorado, não sabe se volta a fazer frilas.
Ex-aluna do curso de Publicidade e Propaganda da Univali, Nataly Sudbrack, trabalha em seu “home office” há cerca de quatro anos. Em 2005, quando começou a vida profissional, teve alguns empregos fixos como auxiliar de impressão, produtora gráfica, e arte-finalista, sempre envolvida na parte de criação gráfica. E apesar de hoje preferir trabalhar em casa, por conta própria, foram esses empregos que acabaram rendendo contatos para que mais tarde começasse a trabalhar somente como freelancer.
Hoje, Nataly se orgulha do que conquistou nesses anos e por enquanto nem pensa em tentar um emprego fixo. “Consegui consolidar meu nome no mercado, tenho clientes maravilhosos, já fiz jobs para empresas grandes, sou procurada por clientes novos toda semana”, conta. Entre as inúmeras vantagens do trabalho autônomo, Nataly, que mora sozinha, aponta ainda o fato de poder viajar para visitar a família sempre que quer, já que as férias é ela mesma que se dá.
Mas apesar de todas as vantagens, ela também concorda que a vida de frila não é essa maravilha toda. “Você nunca sabe quanto vai ganhar por mês, então é preciso se esforçar muito. Outra coisa negativa é que por ser pessoa física, não tem emissão de nota fiscal, então até conquistar a confiança de uma empresa grande, demora”, explica Nataly.
Frilas dão dicas
Para quem pensa em trabalhar como freelancer ou entrou há pouco tempo na vida de autônomo, confira algumas dicas de Ivana e Nataly:
- Negocie com detalhes com o contratante para saber exatamente o que esperar. “Quando o trabalho é fixo você sabe o que esperar da pessoa, mas em frila não, então é importante negociar com clareza”, aconselha Ivana.
- Se esforce, tenha um bom ânimo e se policie. “É preciso se policiar, afinal, compromisso é compromisso. E é preciso respeitar o tempo do cliente também”, diz Nataly.
- Freelancer é trabalho e como todo trabalho, deve ser remunerado. “Se não for de seu interesse, não trabalhe de graça em troca de somente ter seu nome publicado no jornal”, aponta Ivana.
- Para Nataly, trabalhar no interior pode ser muito mais lucrativo. “Nosso mercado está saturado e cada semestre se formam mais e mais publicitários e designers que ficam por aqui por conta da vida bonita, festas, praias e cidade pequena. As cidades do interior vão te dar um futuro muito mais promissor do que o litoral.”
Por Juliete Lunkes
Publicada no Portal do Egresso Univali