Do interior de Santa Catarina para uma cadeira no Superior Tribunal de Justiça. O ponto alto da trajetória do egresso Marco Aurélio Gastaldi Buzzi foi acompanhado em setembro pelos principais nomes da política e do meio jurídico do Estado e do país.
A posse, como ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que ocorreu no dia 5 de setembro foi uma cena que não passava pela cabeça do jovem estudante que iniciava o curso de Direito da Univali, na época, ainda Fepevi, em 1975.
Natural de Timbó,Marco Aurélio chegou a Itajaí com 17 anos e foi morar em uma república de estudantes. Da faculdade pode se dizer que obteve muito mais do que esperava. Foi onde conheceu uma moça chamada Katcha, e segundo ele, amou-a à primeira vista. A moça com quem está casado há 28 anos e com quem teve três filhas.
Ainda antes da faculdade, Marco Aurélio tinha o hábito de participar intensamente das comunidades em que conviveu. Foi por várias vezes líder de classe, diretor de grêmios acadêmicos, integrou grupos de estudantes cientistas, de teatro estudantil e participava de bandas e fanfarras. Todo esse envolvimento enquanto estudante foi decisivo para que optasse pelo curso de Direito assim que terminou o colégio.
Durante a faculdade, continuou sendo o mesmo aluno atuante, agora nas causas acadêmicas. Junto com os colegas da república, fundou a Casa do Estudante Universitário. Mais tarde, ajudou a fundar o Cine Clube Universitário, que tinha como objetivo exibir filmes que as salas de cinema convencionais não passavam, e também o jornal universitário Animus.
O ministro lembra com carinho de sua vida universitária, de toda a obstinação que os estudantes tinham na época, quando construíam o que desejavam. Mesmo com a censura e o controle impostos pelo regime militar, os jovens eram ativos, políticos, atuantes e sonhadores. “A Univali e meus professores foram decisivos em minha vida”, conta.
Depois de concluir a graduação, fez mestrado, especialização na Universidade de Coimbra, pós-graduação em Gestão Pública e especialização em Falência e Recuperação de Empresas. Da tese de mestrado, outro importante momento: a publicação do livro “Alimentos Transitórios: Uma Obrigação por Tempo Certo”.
Até pouco antes de sua posse, em Brasília, Marco Aurélio ainda dava aulas no curso de Direito da Univali. Deixou de lecionar por falta de tempo, especialmente por conta dos mais de 10 mil processos que tem para examinar. Apesar disso e de ter trocado Florianópolis por Brasília, diz que pouca coisa mudou em sua rotina de trabalho e que segue os hábitos de seus 29 anos de carreira. A começar pela hora de iniciar o dia:
6h15.
Natural de Timbó,Marco Aurélio chegou a Itajaí com 17 anos e foi morar em uma república de estudantes. Da faculdade pode se dizer que obteve muito mais do que esperava. Foi onde conheceu uma moça chamada Katcha, e segundo ele, amou-a à primeira vista. A moça com quem está casado há 28 anos e com quem teve três filhas.
Ainda antes da faculdade, Marco Aurélio tinha o hábito de participar intensamente das comunidades em que conviveu. Foi por várias vezes líder de classe, diretor de grêmios acadêmicos, integrou grupos de estudantes cientistas, de teatro estudantil e participava de bandas e fanfarras. Todo esse envolvimento enquanto estudante foi decisivo para que optasse pelo curso de Direito assim que terminou o colégio.
Durante a faculdade, continuou sendo o mesmo aluno atuante, agora nas causas acadêmicas. Junto com os colegas da república, fundou a Casa do Estudante Universitário. Mais tarde, ajudou a fundar o Cine Clube Universitário, que tinha como objetivo exibir filmes que as salas de cinema convencionais não passavam, e também o jornal universitário Animus.
O ministro lembra com carinho de sua vida universitária, de toda a obstinação que os estudantes tinham na época, quando construíam o que desejavam. Mesmo com a censura e o controle impostos pelo regime militar, os jovens eram ativos, políticos, atuantes e sonhadores. “A Univali e meus professores foram decisivos em minha vida”, conta.
Depois de concluir a graduação, fez mestrado, especialização na Universidade de Coimbra, pós-graduação em Gestão Pública e especialização em Falência e Recuperação de Empresas. Da tese de mestrado, outro importante momento: a publicação do livro “Alimentos Transitórios: Uma Obrigação por Tempo Certo”.
Até pouco antes de sua posse, em Brasília, Marco Aurélio ainda dava aulas no curso de Direito da Univali. Deixou de lecionar por falta de tempo, especialmente por conta dos mais de 10 mil processos que tem para examinar. Apesar disso e de ter trocado Florianópolis por Brasília, diz que pouca coisa mudou em sua rotina de trabalho e que segue os hábitos de seus 29 anos de carreira. A começar pela hora de iniciar o dia:
6h15.
A esposa já está se mudando para Brasília. No final do ano é a vez das duas filhas mais novas, as gêmeas Vitória e Ana Carolina, partirem para a capital federal. A primogênita Catarina vive em Curitiba. Marco Aurélio é otimista quanto à adaptação da família na nova cidade e não esconde a empolgação: “Brasília é um excelente lugar para morar, com muita cultura, shows, atividades de esporte e de lazer”.
Apesar da distância, o ministro espera continuar mantendo vínculos com a Univalipor meio de projetos e programas de ensino. Credita a base de seu sucesso profissional aos professores, colegas e aos projetos em que se envolveu na Universidade, como a presidência do Diretório Acadêmico Desembargador Henrique da Silva Fontes, o jornal universitário, os concursos de oratória, júris simulados e, claro o Cine Clube,onde conheceu Katcha.
Nos últimos anos, Marco Aurélio passou a se dedicar a projetos e programas de âmbito nacional, como o Movimento pela Conciliação. Após ser aprovado e adotado pelo Conselho Nacional de Justiça, o programa foi implantado em todo o país, resultando em uma convivência muito próxima com a capital federal, os tribunais superiores e pessoas envolvidas em grandes projetos. Experiência que pesou para conquistar a vaga de ministro do STJ.
Apesar da distância, o ministro espera continuar mantendo vínculos com a Univalipor meio de projetos e programas de ensino. Credita a base de seu sucesso profissional aos professores, colegas e aos projetos em que se envolveu na Universidade, como a presidência do Diretório Acadêmico Desembargador Henrique da Silva Fontes, o jornal universitário, os concursos de oratória, júris simulados e, claro o Cine Clube,onde conheceu Katcha.
Nos últimos anos, Marco Aurélio passou a se dedicar a projetos e programas de âmbito nacional, como o Movimento pela Conciliação. Após ser aprovado e adotado pelo Conselho Nacional de Justiça, o programa foi implantado em todo o país, resultando em uma convivência muito próxima com a capital federal, os tribunais superiores e pessoas envolvidas em grandes projetos. Experiência que pesou para conquistar a vaga de ministro do STJ.
Dos 29 anos de carreira, destaca alguns momentos como memoráveis. O próprio começo é um deles: passou em primeiro lugar no concurso de magistratura, figurando entre os juízes mais jovens do Brasil, aos 23 anos de idade. Mas admite quea chegada ao STJfoi a maior das emoções e das realizações. “Não apenas para mim, mas para toda a minha família” finaliza.